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Apesar da intervenção, moeda fecha em alta de 1,75%, a R$ 2,147 e encerra maio com alta de 7,24% e o ano com +4,99%
O Banco Central (BC) finalmente interveio. Após o dólar escalar o patamar de R$ 2,00 para perto de R$ 2,15 durante o mês de maio, a autoridade monetária fez nesta sexta-feira, 31, um leilão de swap cambial tradicional (equivalente à venda de dólares no mercado futuro). Assim, o dólar desacelerou momentaneamente os ganhos ante o real no mercado de balcão, mas ainda fechou em alta de 1,75%, cotado a R$ 2,1470. Este é o maior patamar de fechamento desde 5 de maio de 2009, quando terminou a R$ 2,1480. Para profissionais ouvidos pelo Broadcast, o serviço de tempo real da Agência Estado, ainda é cedo para afirmar que o BC estabeleceu um novo teto para a moeda, em R$ 2,15, mas parece claro que há um desconforto em relação a esse nível, considerando o atual cenário para a inflação.
No mês, o dólar acumulou avanço 7,24% e, no ano, alta de 4,99%. Na mínima de hoje, verificada às 9h32, a moeda marcou R$ 2,1200 (+0,47%) e, na máxima, perto do fechamento, atingiu R$ 2,1520 (+1,99%). Às 16h41 (horário de Brasília), a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro de US$ 1,447 bilhão. Os volumes foram inferiores aos verificados no início da semana, já que esta sexta-feira ficou espremida entre o feriado e o fim de semana. No mercado futuro, o dólar para junho era cotado a R$ 2,13150, em alta de 0,97%, enquanto a moeda para julho estava em R$ 2,15650, com ganho de 1,53%.
Pela manhã, perto das 11 horas, a moeda chegou a ser cotada a R$ 2,1460 (+1,71%), o que fez o Banco Central entrar em ação. A autoridade monetária fez uma consulta de demanda sobre leilão de swap cambial tradicional - o que já desacelerou a moeda no balcão - e, perto das 12h30, anunciou um leilão de 30 mil contratos de swap tradicional com vencimento em 1/7/2013. O BC vendeu 17.600 contratos, o equivalente a US$ 876,7 milhões.
Chamou a atenção do mercado o fato de o BC ter feito o leilão ainda sem a definição oficial da Ptax - a taxa de câmbio que servirá para a liquidação de contratos derivativos na segunda-feira, 03. No momento do leilão, ainda faltava a última coleta para determinação da Ptax (ocorrida às 13h09). No fim, a Ptax fechou com alta de 2,03%, cotada a R$ 2,1319, favorecendo os investidores que estavam comprados em dólar no mercado futuro.
Como não vendeu todos os contratos, profissionais disseram que a tendência é que o Banco Central volte à carga na semana que vem. Não está claro, porém, qual seria o novo "teto informal" para a moeda. "Não dá para afirmar nada porque hoje a liquidez foi baixa. O BC pode entrar de novo a qualquer momento no mercado, não dá para saber", comentou um operador da mesa de câmbio de um grande banco.
Na visão de analistas, um dólar acima de R$ 2,15 não seria de interesse do Banco Central, em função do impacto disso sobre a inflação.
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira que oficializará a compra da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados ...
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira em 30/05/2013, que oficializará a compra da fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados, da Vale. O contrato será assinado neste sábado, 1, no Rio. Estarão presentes diretores da Petrobras e da Vale Fertilizantes. De acordo com o comunicado, a compra foi feita no valor de R$ 234 milhões e o pagamento será feito com a receita proveniente do arrendamento dos direitos minerários de titularidade da Petrobras à Vale no Sergipe.
Localizada em Araucária (PR), a fábrica é vizinha da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), que lhe fornece matéria-prima. "Com a aquisição da Fafen/Paraná, a empresa reforça a área de negócio em fertilizantes, em alinhamento com o seu Plano de Negócios e Gestão 2013-2017", diz a empresa, na nota.
A unidade tem capacidade de produção anual de 700 mil toneladas de ureia e 475 toneladas de amônia, além de produzir o Agente Redutor Líquido Automotivo (Arla 32). Ainda segundo a nota, a Fafen/Paraná passa a integrar o portfólio de produção de fertilizantes da Petrobras, que possui em atividade a Fafen/Sergipe com capacidade de produção de 657 toneladas/ano de ureia e 456 toneladas/ano de amônia e Fafen/Bahia com 474 toneladas/ano de ureia e 474 toneladas/ano de amônia. No dia 16, a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou o negócio, que foi fechado em dezembro de 2012.
Empresa, controlada por Odebrecht e Petrobrás, é a maior beneficiada pela decisão do governo de desonerar indústria química
A decisão do governo federal de reduzir a alíquota de PIS e Cofins na compra de produtos químicos beneficiou de forma direta um grupo de mais de 50 empresas do setor e, de forma indireta, as indústrias brasileiras que usam algum insumo químico em suas linhas de produção. Nenhuma delas, porém, foi tão beneficiada quanto a Braskem, empresa controlada por Odebrecht e Petrobrás.
Ao reduzir a alíquota de produtos como nafta petroquímica de 9,25% para 1%, e manter o direito de um crédito tributário sobre 9,25%, o governo proporcionará um ganho direto de R$ 600 milhões à Braskem em 2013 - valor que pode subir para R$ 900 milhões no ano que vem, segundo o presidente da petroquímica, Carlos Fadigas.
O benefício vem em boa hora, já que a empresa encerrou 2012 com prejuízo de R$ 738 milhões. De acordo com o executivo, a medida viabiliza novos investimentos no Brasil e abre espaço, inclusive, para que o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) seja ampliado.
De que maneira a desoneração favorece a indústria petroquímica brasileira e a Braskem?
A medida reduz o preço da matéria-prima, aumenta os resultados da empresa, permite rodar o parque industrial com maior taxa de operação e investir mais.
Já houve tempo para a análise dos primeiros efeitos da medida provisória publicada três semanas atrás?
Nossos clientes estão refazendo contas. Eles analisam exportações que não eram feitas e passam a ser viáveis, ou o abastecimento de mercados no Brasil que não eram atendidos. Alguns já pediram para aumentarmos nossa taxa de operação. Mas ainda não temos uma resposta definitiva sobre isso. A própria Braskem analisa algumas exportações que passam a ser viáveis no mercado de resinas e antes não eram.
O sr. estimou o ganho da Braskem com a desoneração em R$ 600 milhões. Em 2014, esse número poderia alcançar R$ 1 bi?
É um número que incide sobre o preço da matéria-prima, portanto pode variar conforme a oscilação dos preços. Mas acredito que R$ 900 milhões de estimativa é um bom número para as condições de preço de nafta que temos hoje.
A Braskem vai intensificar os investimentos?
Fizemos um mapeamento em 2012 de todas as oportunidades que temos. Com a desoneração, temos maior capacidade de investimento e os projetos podem se tornar mais rentáveis. Analisamos a construção de novas unidades e até mesmo o próprio porte do Comperj.
O Comperj pode ser ampliado?Apesar de a medida não alterar a rentabilidade do Comperj, porque o benefício se encerra antes de o Comperj operar (a desoneração vale até 2017), ela nos dota de maior capacidade financeira. Podemos fazer um Comperj um pouco maior.
Dentre os projetos possíveis, há algo mais avançado?
Temos, por exemplo, o projeto de produção de polipropileno verde, que está mais pronto e temos um pedido de apoio para dar maior rentabilidade a ele. Também mapeamos alternativas para agregar valor a produtos que saem de nossas centrais. Estudamos a possibilidade de fazer projetos próprios, em parceria com outras empresas ou a partir da atração de empresas.
A Braskem mudará sua estratégia de crescimento?
Não. Eu diria que mudamos a proporção dos desembolsos,
E sobre a decisão da Braskem de colocar ativos à venda?
A desoneração não altera dramaticamente a forma como temos gerido o assunto. Do ponto de vista de estratégia, continua nos parecendo um bom exercício desinvestir em algumas áreas.
STJ julgou que o serralheiro Jurandir Gomes de França teve direito ao esquecimento violado ao ser retratado pelo programa 'Linha Direta'
Inocentado da acusação de envolvimento na chacina da Candelária, Jurandir Gomes de França garantiu no Superior Tribunal de Justiça (STJ) o direito a ser esquecido. Por unanimidade, os ministros da Quarta Turma do STJ julgaram que França teve violado seu direito ao esquecimento ao ser retratado pelo programa Linha Direta, da TV Globo, anos depois de absolvido de todas as acusações. Por isso, ele receberá indenização de R$ 50 mil da Globo.
No relato que fez, França afirmou ter sido procurado pela TV Globo para dar entrevista sobre o caso, mas disse ter se recusado. E disse que a matéria veiculada no programa Linha Direta reacendeu "na comunidade onde reside a imagem de chacinador e o ódio social", violando seu "direito à paz, anonimato e privacidade pessoal". A TV Globo, em resposta, alegou que França, à época serralheiro, foi "peça chave" no episódio e seu caso demonstraria "a incompetente investigação promovida pela polícia" neste caso. Além disso, argumentou que a Chacina da Candelária é fato público que pode ser lembrado e retratado em programas jornalísticos.
Porém, o entendimento do STJ foi distinto. Relator do processo, o ministro Luis Felipe Salomão, julgou que França foi submetido à exposição nacional contra sua vontade, colocando novamente em dúvida se teve ou não participação nos assassinatos. "Muito embora tenham as instâncias ordinárias reconhecido que a reportagem mostrou-se fidedigna com a realidade, a receptividade do homem médio brasileiro a noticiários desse jaez é apta a reacender a desconfiança geral acerca da índole do autor, que, certamente, não teve reforçada sua imagem de inocentado, mas sim a de indiciado", afirmou o ministro em seu voto. "Permitir nova veiculação do fato com a indicação precisa do nome e imagem do autor significaria a permissão de uma segunda ofensa à sua dignidade", acrescentou.
A ponderação sobre qual direito deve prevalecer - se o direito à informação ou à intimidade - é feita caso a caso. Mas em seu voto Salomão argumentou que um réu condenado pela prática de um crime tem o direito a ser esquecido depois de cumprida sua pena. "O interesse público que orbita o fenômeno criminal tende a desaparecer na medida em que também se esgota a resposta penal conferida ao fato criminoso, a qual, certamente, encontra seu último suspiro, com a extinção da pena ou com a absolvição, ambas irreversivelmente consumadas", avaliou o ministro. "E é nesse interregno temporal que se perfaz também a vida útil da informação criminal", acrescentou.
Para o ministro, a despeito de a Chacina da Candelária "ter se tornado - com muita razão - um fato histórico, que expôs as chagas do País ao mundo, tornando-se símbolo da precária proteção estatal conferida aos direitos humanos da criança e do adolescente em situação de risco, o certo é que a fatídica história seria bem contada e de forma fidedigna sem que para isso a imagem e o nome do autor precisassem ser expostos em rede nacional", julgou o ministro. A TV Globo ainda pode recorrer da decisão.
A Dell estabeleceu nesta sexta-feira a data de 18 de julho para a votação da oferta de compra de US$ 24,4 bilhões...
A Dell estabeleceu nesta sexta-feira a data de 18 de julho para a votação da oferta de compra de US$ 24,4 bilhões feita por seu fundador, Michael Dell, e o fundo de private equity Silver Lake Partners. Alguns grandes acionistas criticam a diretoria da empresa, alegando que eles aceitaram uma oferta ruim para tirar a companhia da bolsa.
Em uma carta enviada para os acionistas nesta sexta, um comitê especial criado pela diretoria da Dell novamente defendeu a oferta do fundador, afirmando que foram avaliadas diversas estratégias e alternativas financeiras e considerados os "méritos e a viabilidade de uma recapitalização alavancada", uma oferta feita pelos acionistas Southeastern Asset Management Inc. e Carl Icahn para manter a empresa como uma companhia de capital aberto e pagar um dividendo extraordinário, ao custo de US$ 21 bilhões.
O comitê também afirmou que após a oferta do fundador foram contatados 21 potenciais parceiros estratégicos e 52 possíveis compradores financeiros, embora nenhum deles tenha feito uma proposta superior à de Michael Dell. As informações são da Dow Jones.
A Fiat não planeja fechar fábricas e demitir funcionários na Itália, segundo informou o ministro da Indústria do...
A Fiat não planeja fechar fábricas e demitir funcionários na Itália, segundo informou o ministro da Indústria do país, Flávio Zanonato, que se encontrou nesta sexta-feira com o executivo-chefe da montadora, Sergio Machionne. "Nós recebemos a confirmação do compromisso da Fiat com a Itália, a intenção de não fechar nenhuma fábrica no país, a manutenção da equipe nos níveis atuais, apesar da fase muito difícil no mercado automotivo no cenário nacional e europeu", disse o ministro em comunicado.
A reunião aconteceu após notícias de que a Fiat Industrial, que é uma empresa separada, pretende estabelecer no Reino Unido a sede de uma nova companhia que será criada após a compra da fatia que ainda não possui na sua subsidiária nos EUA, a CNH Global. As informações são da Dow Jones.
A Nestlé lançou nesta sexta-feira a pedra fundamental das obras da fábrica da Nescafé Dolce Gusto na Alemanha,...
A Nestlé lançou nesta sexta-feira a pedra fundamental das obras da fábrica da Nescafé Dolce Gusto na Alemanha, avaliada em 220 milhões de euros. A fábrica deverá proporcionar cerca de 450 novos postos de trabalho no momento em que estiver totalmente em operação.
O presidente da Nestlé, Paul Bulcke, informou, por meio de comunicado, que "esta fábrica não é só o nosso maior investimento na Alemanha, mas um dos nossos maiores investimentos na Europa". "Apesar do ambiente econômico difícil, acreditamos na força do continente", acrescentou.
A Alemanha é o quarto maior mercado mundial da Nestlé e número um em termos de vendas de Nescafé Dolce Gusto. A fábrica alemã será a terceira Nescafé totalmente dedicada ao Dolce Gusto. As outras duas estão em Tutbury, no Reino Unido, e Girona, na Espanha. Ela irá produzir cerca de 2 bilhões de cápsulas por ano para os mercados europeus, escandinavo e oriental.
Fonte: Msn-Estadão
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